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terça-feira, julho 27, 2010

Você sofre e você sorri. E chora. Quer fazer algo à respeito. Mas acha que não é forte o suficiente para isso. E então você conta mentiras para você mesmo, coloca enganações à respeito dele dentro dos seus pensamentos. Você faz mal juízo dele para você mesma. E tenta, realmente tenta, acreditar nisso. Cega pelo que quer acreditar, fala coisas, e mente para o seu próprio coração. Diz, olhando fundo dentro dos olhos dele que não o ama mais. Você acredita que a vida dele, e a sua serão melhor sem a companhia de ambos. E você se engana cada vez mais, e tenta achar motivo para hesitar, para parar de mentir. Há milhões deles; e o único motivo plausível para você acreditar nas mentiras que contou a si mesma é apenas a de que você vai chorar. Mas afinal, para quê ter tanto medo das lágrimas? Você diz que sabe que vai sofrer, e chorar, e se arrepender. E diz que para ele, você não é nada. E mais mentiras. Você se engana, e se trai. Você perde a noção do certo e errado, do real e da utopia. Perde a noção da dimensão do amor. Do seu amor, do amor dele. E pior, você perde completamente a noção do futuro. Nâo sabe o quão difícil, duro, triste e, me atrevo a dizer, miserável será o futuro de ambos. Por não ter um ao lado do outro. Pelas mentiras contadas. Pelo coração enganado e cego. Pelos seus olhos regados de tristeza e remorso querendo voltar atrás. É assim que será um futuro do qual você planejou. Você pôs um fim na sua felicidade, em sorrisos de orelha à orelha, em coração esperançosos, ansiando pelo amor. E tudo porque você não se achava forte o bastante para aguentar gotas caindo dos seus olhos.

E então você lê algumas palavras escritas e se idenfica com elas. E chora. E vê que o fato das lágrimas caírem dos seus olhos sem ele do seu lado é algo bem pior do que quando ele estava a te abraçar. E entende, finalmente, que essa ferida que você causou não terá cura, e que você não vai poder culpar ninguém por isso.

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